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Archive for outubro \23\-02:00 2006

Schumacher Eterno

Pergunta de um repórter, ontem, depois de Schumacher receber um troféu das mãos do Pelé:

– “Schumacher, você é o Pelé da Fórmula 1?”
– “Não, sou o Schumacher.”

Talvez ele seja contestado. Quando ele apareceu nas pistas uma geração de gênios deste esporte estava saindo de cena. Schumi não teria vida fácil se tivesse que correr contra Mansell, ou Piquet, ou Prost, menos ainda se Senna não tivesse encerrado a carreira prematuramente naquela tragédia.

O fato é que durante mais de uma década ninguém foi páreo pra ele. Ele levou a Ferrari a títulos depois de anos “na fila”. Há dois anos a propaganda de uma revista dizia: “Veja quem pode chegar em segundo”. Sim, o primeiro era ele, imbatível. Tão imbatível que a F1 já tinha ficado chata. As regras mudaram para que a Ferrari de Schumacher parasse de ganhar.

É claro que vai ser lembrado por suas “malandragens”, como as manobras “sujas” que lhe garantiram títulos contra Villeuneve e Damon Hill. Ou no recente incidente em que “sem querer” esqueceu a Ferrari estacionada numa curva quando Alonso ia fazer sua tomada de tempo pro GP de Mônaco. Mesmo assim, como diria o (ufanista) Galvão Bueno, o mundo vai lembrar durante muito tempo desse cara. Não era um Pelé, era o cara mesmo.

“O homem alegra-se em dar uma resposta adequada; e a palavra a seu tempo quão boa é!” (Provérbios 15:23)

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O teste final

Dois candidatos concorriam a uma vaga numa empresa.

O diretor da empresa propôs como um teste final o seguinte desafio. No pátio da empresa havia uma bandeira num mastro. O objetivo seria descobrir qual a altura exata daqule mastro, o candidato que voltasse primeiro com a resposta, seria contratado.

Chegando no elevador, um dos candidatos apertou o botão e ficou esperando sentado numa poltrona.

O outro não quis perder tempo, desceu as escadas voando, correu até uma loja ali na frentee comprou uma trena e pegou um pedaço de madeira que achou na calçada. Em seguida pois o pedaço de madeira em pé, mediu primeiro a madeira, depois sua sombra, e finalmente, mediu a sombra do mastro. Usando uma “regra de três”, calculou então a exata altura do mastro.

Voltou correndo feliz da vida, afinal até aquela hora o outro candidato nem tinha aparecido do lado de fora do prédio, imaginava que talvez ainda estivesse lá sentado esperando um elevador, ou mesmo que tivesse desistido.

Ao voltar na sala no entanto encontrou o outro candidato já preenchendo a ficha de admissão.

– Como você conseguiu? – perguntou suado depois de tanta correria.

– Ah, foi mole. Assim que você começou a descer apareceu o estagiário. Daí eu perguntei se ele sabia quanto media o mastro e ele disse que não. Então eu disse que o diretor é quem estava perguntando, e que alguém perderia um emprego se esta informação não fosse passada a tempo. Preocupado ele foi até o setor de engenharia que rapidamente me informou a exata altura do mastro.

Moral da história: Não adianta correr como um louco, nem ser extremamente criativo ou técnico se o tempo passar e o resultado não aparecer.

(…e que assustar o estagiário de vez em quando também ajuda. Que maldade! rs… 🙂

“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” (Jeremias 29:11)

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De Mauro Halfeld

Para viver melhor, abra muitas contas em bancos, tenha bons limites no cheque especial e, quando o cartão de crédito estourar, peça um limite ainda maior. Afinal de contas, você é uma pessoa especial e não pode se privar do lado bom da vida.

Planos para o futuro envolvem cálculos e exigem disciplina para serem implementados. Há tantas incertezas nisso que é preferível curtir o presente. Pense em se divertir agora e gastar o máximo que puder.

Poupar é roubar de seu presente. Ao deixar de consumir hoje para tentar gastar mais no futuro, você está fazendo uma aposta pouco inteligente. Pode morrer antes, ou terá feito enormes sacrifícios numa fase dura da vida. Depois, naturalmente, tudo vai melhorar, e você terá se arrependido do esforço ingênuo feito na juventude.

Quando investe o dinheiro em renda fixa ou em ações, você o isola num recinto escuro e frio. Em troca, o banco vai lhe entregar um extrato num pedaço de papel ou numa simples tela de computador. Ao contrário, dinheiro na mão vai fazê-lo feliz. Em poucas horas, om um bom banho de loja, você vai se sentir mais jovem e atraente. Os restaurantes da moda também são imperdíveis. Viajar em primeira classe ou hospedarse em hotéis de luxo vão ser a recompensa pelo terrível esforço feito no dia-a-dia.

Se até o governo americano anda afundado em dívidas, qual o problema de gastar mais do que se ganha? Quando a dívida é pequena, o problema é seu, mas, quando ela fica grande, passa a ser um problema do credor.

Procure ter todo o conforto dentro de seu lar. Não deixe de comprar uma TV de plasma, e sempre tenha um exigente decorador ao seu lado. Ou você acha que Napoleão pensava em reduzir custos quando construiu seus palácios? Ou que Bill Gates estava sendo pão-duro quando projetou sua mansão?

Abandone aquelas idéias antigas sobre economia doméstica e cause inveja em seus vizinhos e parentes. Uma regra da meteorologia diz que há 60% de probabilidade de as condiçes do tempo de amanhã serem iguais às de hoje. Assim deve ser sua vida financeira. Se você estiver bem hoje, provavelmente viverá bem amanhã. E quanto aos outros 40%? Talvez signifiquem que a vida será ainda melhor depois.

Todos esses conselhos foram catalogados num trabalho intitulado “Como arruinar sua vida”, do consultor americano Ben Stein. Se você tiver algum interesse nisso, boa sorte. Eu prefiro seguir na direção oposta.

“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” (Jeremias 29:11)

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